quinta-feira, 23 de outubro de 2008

EXISTE TEMPO PARA TUDO

Com todo respeito que o caso merece, estive observando as fotos de Nayara (caso de Santo André), toda produzida e poses bonitas, levando a pensar que ela tivesse acima de 22 anos. Ontem quando vi a aparição dela na porta do hospital, através do JN, fiquei impressionado e ao mesmo tempo maravilhado com a beleza pura da menina. Segurando um brinquedinho de pelúcia e acenando com uma ingenuidade de uma garotinha de 15 anos realmente.
Os pais têm tratado seus filhos com uma antecipação muito grande de época, fazendo com que os mesmos passem a viver um momento que ainda não chegou. É chave de casa fora da hora, carro fora do momento certo, dinheiro substituindo carinho, namoro avançado e avançando o tempo, sem hora de chegar em casa, ausentes nos momentos de decisões e daí para frente.
A adolescência é um período em que as crianças começam a descobrirem coisas bem diferentes daquelas de crianças e a se surpreenderem com suas mudanças, até mesmo físicas. Por isso, são chamados de “anos dourados”. Elas precisam de apoio para seguir em frente e querem, inconscientemente, a presença dos pais em todos os momentos. Os conflitos são inevitáveis.
Nós, adultos, temos mania de dizer que os tempos mudaram. Nós é que mudamos os tempos para fugirmos de uma responsabilidade que é só nossa, pais, e de mais ninguém. Devemos lembrar que já fomos adolescentes e que demos muito trabalho para nossos pais, mas que hoje agradecemos por eles terem ficado na nossa cola.
Como diz o livro do Eclesiastes: “debaixo do céu há momento para tudo, e tempo certo para cada coisa”.

sábado, 18 de outubro de 2008

EU VI QUANDO TUDO COMEÇOU

Eu vi a natureza ser modificada pela mão do homem;
Eu vi as frutas de época ser produzidas o ano todo;
Eu vi o desmatamento sem regras acabar com o oxigênio;
Eu vi a água suja que as pessoas usam para beber;
Eu vi a máquina substituir o homem;
Eu vi matarem alguém para outro continuar vivendo;
Eu vi a corrupção invadir a política;
Eu vi o vereador mais votado ser assassinado;
Eu vi a urna eleitoral ser fraudada;
Eu vi meu presidente não saber de nada;
Eu vi minha segurança ser ameaçada;
Eu vi as polícias brigarem entre si;
Eu vi os bandidos mais perigosos mandarem na organização;
Eu vi o preso ter churrasco e televisão;
Eu vi os pais matarem os filhos sem explicação;
Eu vi a filha ser jogada pela janela;
Eu vi o pai esquartejar os filhos como se fossem animais;
Eu vi crianças serem tratadas como objetos sexuais;
Eu vi empresas adulterando leite e matando inocentes;
Eu vi a pedofilia tomar rumos inexplicáveis;
Eu vi um jovem maltratar a amada, por amor;
Eu vi o amor perder sua cor;
Eu vi; eu vi; eu vi...
Eu vi o mal suplantar o bem,
E eu me vi inerte sem saber porquê!

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

E AGORA, BRANCA DE NEVE?

Mais uma vez, a seleção estrangeira do Brasil, dá vexame fora de casa. Numa partida cheia de momentos de dar sono, os artistas, comandados pelo “mestre” “zangado”, não consegue vencer a fortíssima seleção da Colômbia. Possivelmente, os camisas amarelas se encabularam com o tamanho do estádio e se deslumbraram com tamanha torcida.
Filas quilométricas são formadas por fanáticos, que muitas vezes, deixam de levar o pão e o leite para casa, e usam esse dinheiro para encher os cofres de onde são retiradas as quantias fabulosas para pagarem as despesas de hotéis 5, 6, 7 ou 8 estrelas para que os trapalhões possam ficar hospedados até o dia do grande clássico. Boa comida, praias, vida de verdadeiros glutões para comunista algum, botar defeito.
E após a partida, a seleção deve ter saído do estádio, entoando aquela velha canção que diz: “eu vou, eu vou, pra casa agora eu vou.........”.

terça-feira, 14 de outubro de 2008

VAMOS ACABAR COM QUAL BARULHO?

Ontem, estive em passeio pelo interior de Minas e pude presenciar a quantidade de foguetes que foi detonada na cidade de Pitangui, a partir das 06:00 hs. Para homenagear nossa dileta Mãe, padroeira do Brasil. À noite, pela programação da TV, vi que em várias outras cidades aconteceu da mesma forma. Será que Ela se sente, realmente, homenageada com tanto barulho?
Barulho maior faz o clamor dos nossos irmãos que passam fome em cada esquina e que são deixados ao esquecimento ou fingimos esquecer. Tenho certeza que esse barulho a faz ficar muito triste. Que tal, se esse dinheiro gasto com fogos, fosse gasto com alimentos para esses necessitados? Não soaria melhor aos ouvidos de Nossa Senhora. É só parar e pensar mais com o coração. Muitos, tenho certeza, soltam foguetes mais por tradição que por devoção. Vamos acabar com qual barulho?

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

ÀGUAS PASSADAS

Está acabando devagarzinho o desrespeito a essa máxima, na política brasileira. Águas passadas, em algumas cidades agora, são passadas mesmo. Podemos comprovar isso, com um bom número de políticos, com cargos vitalícios, e que perderam suas supremacias. Será que estamos querendo virar a mesa ou são chuvas de verão. Que isso passe a ser uma constante nos governos. Prometeu e não cumpriu: um abraço e tchau. De grão em grão, a galinha enche o papo. Que bom!
Estão aparecendo novos mosquitos e que eles deixem de ser mosquitos e passem a ser o desinfetante e que possam modificar essa política mal cheirosa que denigre a imagem do país. Sucesso para eles.

sábado, 4 de outubro de 2008

DEVER DE CIDADÃO

Amanhã, vamos às urnas. Devemos exercer nosso dever de cidadão. E quem mora em cidade pequena?
Devemos escolher um de cada. Mas, como fazer se sempre são os mesmos. Já que estão lá, deixa ficar! Quanto mais se mexe, mais mosquitos aparecem e o cheiro fica pior. São os mais religiosos do mundo, pois o que fazem de promessas! Já vimos esse filme antes!
Eles também deverão ir às urnas. Bom seria se alguns deles fossem dentro de uma urna. Vivaaaaaaaaa! Amanhã é dia de “eles são”.

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Deveras preocupado...

O nosso presidente, em entrevista às redes de TV, disse estar preocupado com o natal por causa da crise financeira do nosso patrão.
Eu também já andava preocupado, pois como o ex-prefeito, que era quem declarava aberto oficialmente o natal em Juiz de Fora, não está mais aí para fazer essa abertura, agora vem uma crise dessas para atrapalhar. Se não abrirem o natal, vai ser uma pena, um fim de ano sem expressão.
E eu, na minha santa ignorância, fui iludido, achando que Natal tinha alguma coisa relacionada com o nascimento do Menino Jesus e não é nada disso. Está relacionado com os tubarões do poder e com os espertalhões do comércio que querem empurrar goela abaixo dos bonequinhos de fantoche, os produtos que estocaram ou que já encomendaram para comemorarem um suntuoso natal. E agora, quem vai pagar essa conta?
Quem sabe, Sr. Presidente, os que se acham “poderosos”, procurassem mais entender o verdadeiro sentido do NATAL, não ajudaria para que tivéssemos um mundo um pouco menos desorganizado?